Vinhedos da vinícola
Pizzato, uma das mais celebradas e tradicionais da Serra Gaúcha.
Ambição
e labor. A História têm registrado inúmeros momentos em que povos se deslocam
de sua terra natal em busca de uma vida melhor e justa e, com muita vontade e
sonhos a realizar, ajudam a modificar e transformar tanto as suas vidas quanto
a do lugar escolhido. Por vezes esse deslocamento é involuntário, como o Êxodo
hebreu, ou a fuga de grande parte da população espanhola do país durante sua
Guerra Civil (1936-1939), devido a motivações políticas ou religiosas. Em
outros casos, porém, estes fluxos migratórios ocorreram (e ocorrem) por
motivações financeiras, em que o local almejado desponta como um “El Dorado”,
capaz de trazer a prosperidade àqueles que o buscam. Para muitos italianos que
viveram na segunda metade do século XIX, esse lugar era a Serra Gaúcha.
Sua História
A região atualmente conhecida como
Serra Gaúcha era habitada, antes da chegada dos colonizadores portugueses, por
índios kaingang, que foram expulsos pelos chamados bugreiros (especialistas
em atacar e exterminar índios). Pouco antes da imigração italiana ocorrida no
século XIX, a região da Serra Gaúcha era muito pouco povoada: havia somente uma
colônia, próxima à atual cidade de Bento Gonçalves, onde funcionava um
entreposto que abastecia os tropeiros (condutores de tropas ou comitivas de muares ou
cavalos que percorriam os centros produtores e consumidores do Brasil colonial)
da
época.
Durante a segunda metade do século
XIX, a América do Sul vivenciou conflitos na região da Cisplatina (os quais
culminaram na independência do Uruguai), bem como a Guerra do Paraguai, maior
enfrentamento militar até hoje do continente. Sendo um dos países vitoriosos
deste último, e tendo como motivador o crescente belicismo da região Sul do
Brasil, o Império (então sob a batuta de Dom Pedro II) decidiu estimular a
vinda de imigrantes com fins exclusivos de povoamento para a região,
propagandeando Europa afora as possibilidades e oportunidades de uma vida nova
em uma região que, em muitos aspectos, possuía características físicas
semelhantes ao continente europeu.
Família
de colonos italianos.
Por volta de 1870, a Itália vivia o
ciclo final do seu Risorgimento (processo de unificação do país, então
um mosaico de Estados submetidos às potências estrangeiras). O governo emergido
desse processo, de início, não favoreceu os trabalhadores rurais, pois estava
mais preocupado com o processo de industrialização do país, ainda relativamente
precoce ao se comparar às demais potências europeias. Isso tornou a vida dos
camponeses muito difícil; era necessário adaptar-se aos novos tempos, ou buscar
novas regiões, lugares que pudessem oferecer a qualidade de vida outrora
alcançada. Diante deste cenário, não foi surpresa que, com a publicidade
massiva realizada pelo Brasil na Europa, milhares de imigrantes resolvessem
tentar a sorte em um novo continente, que os recebia com muitas promessas e
possibilidades.
Uma vez estabelecidos, após um
início muito difícil e repleto de provações, os imigrantes fundaram suas
primeiras colônias: em 1875 surgiram Conde D’Eu e Dona Isabel, as quais se tornariam, anos mais
tarde, as cidades de Garibaldi e Bento Gonçalves, respectivamente. Implantaram
importantes culturas europeias na região, como o plantio de trigo, e também
contribuíram sobremaneira com a expansão do cultivo do milho. No entanto, é pelo
desenvolvimento da cultura da uva e seu plantio cuidadoso que a colonização
italiana da região será muitas vezes lembrada: de início cepas americanas, como
a Isabel (já cultivada por alemães no início daquele século, na região) e
exclusivamente para consumo doméstico. Até o final do século, porém, os
imigrantes já comercializavam o seu produto por todo o Estado, transportados por
carretões de mulas os quais atravessavam os trechos mais íngremes da serra. Em
1898, ocorre a primeira grande expedição visando expandir os mercados
consumidores do vinho gaúcho: o agricultor italiano Antonio Pierucini conduz um
carregamento de vinhos (em lombos de burros) até a região de São Simão, estado
de São Paulo! Dois anos depois, em condições semelhantes, o italiano Abramo
Éberle traz o primeiro carregamento de vinhos sulinos à capital paulista. Em
ambos os casos, toda a produção foi vendida.
Transporte
de vinhos (século XIX).
Com o aumento das vendas,
aumentou-se a produção e a necessidade de armazenar e transportar de forma mais
eficiente o vinho produzido. No início do século XX multiplicaram-se as
tanoarias (produtoras de barris) bem como a quantidade de estradas municipais
que cortavam a região. Também surgiu a necessidade de armazenar o produto: com
a melhora nas condições de vida, foi possível aos produtores adquirir novos
imóveis, com cômodos próprios para o armazenamento dos barris, seja para
consumo próprio ou para posterior venda.
Armazenamento
de barris em porão.
Com o passar das décadas, os
descendentes daquelas primeiras famílias (Pizzato, Miolo, Valduga, entre
outras) aprimoraram suas técnicas, adquiriram boa reputação no mercado interno,
introduziram o plantio de diversas cepas europeias e, embora em alguns momentos
tenham sido seduzidos por produções de rótulos de maior apelo comercial,
mantiveram com boa consistência a qualidade do vinho ali produzido, alcançando,
em especial nos últimos 10 anos, notoriedade internacional com a conquista de
premiações através de seus vinhos brancos, tintos e, em especial, de seus
espumantes.
Sua Localização
Localização da Serra
Gaúcha.
A Serra
Gaúcha localiza-se ao sul do Brasil, na altura do paralelo 29, no nordeste do
estado brasileiro do Rio Grande do Sul, bastante próxima à capital do estado,
Porto Alegre. A Serra Gaúcha é o principal acidente geográfico do estado, com
altitudes que chegam a 1.300
metros . Possui cidades muito importantes do ponto de
vista econômico e turístico, como Bento Gonçalves (sede do primeiro curso
superior do Brasil dedicado a Enologia), Caxias do Sul, Garibaldi, Farroupilha,
entre outras.
Seu Clima e Solo
O clima da
região é de natureza temperada úmida, subtropical, com variações de temperatura
regulares entre os anos e estações bem definidas (média de 17,2 graus Celsius).
Nos meses do outono e inverno são comuns as geadas e, no caso do inverno,
eventualmente ocorre a precipitação de neve, ambas muito prejudiciais à
vitivinicultura. Nos meses subsequentes, ou seja, durante o período de brotação
até a frutificação e colheita nas videiras, há boa e longa incidência de sol, o
que, junto com o relevo da região, favorece o bom desenvolvimento das uvas. A
distribuição de chuvas é bastante homogênea durante o ano, com média anual de
altos 1800mm/ano.
O solo da
Serra Gaúcha é essencialmente areno-argiloso permeável, de coloração escura,
tendo como base a rocha conhecida como basalto, com boa drenagem de água,
favorecida pela topografia do vale (inclinação), não permitindo sua retenção e
conseqüente alteração na qualidade dos frutos colhidos.
Suas Sub-Regiões
Vinhedo da Casa
Valduga, importante produtor da região.
A Serra
Gaúcha é a primeira (e até o momento, a única) região vitivinícola do Brasil a
ter obtido, em 2002, a
Indicação de Procedência (IPVV) para os vinhos ali produzidos. Possui quatro
áreas certificadas:
Pinto Bandeira: contempla vinícolas em
uma área total de 81 km ,
quase em sua totalidade no município de Bento Gonçalves (91%). O restante fica
localizado na cidade de Farroupilha;
Altos Montes: contempla vinícolas
distribuídas entre os municípios de Flores da Cunha e Nova Pádua. Possui a
maior altitude da região, variando entre 600 e 800 metros de altura;
Monte Belo do Sul: contempla algumas das mais antigas
plantações de videira da região. Inteiramente localizada no município homônimo;
Vale dos Vinhedos: única região do Brasil a deter a
classificação DO (Denominação de Origem), com regras mais restritas para
cultivo e produção de vinhos do que as regiões supracitadas. As vinícolas estão
distribuídas entre os municípios de Garibaldi, Bento Gonçalves e Monte Belo do
Sul.
Selos das regiões
certificadas da Serra Gaúcha.
Suas Castas
As
vinícolas da região da Serra Gaúcha como um todo, em um esforço unificado e
louvável, tem se esforçado para seguir os requisitos necessários para obtenção
dos selos de Indicação de Procedência ou Denominação de Origem. Portanto, para
cada uma dessas sub-regiões, essencialmente são plantadas as cepas requisitadas
na legislação vigente, a saber:
Pinto Bandeira:
Vinho tinto: Cabernet Franc, Merlot,
Cabernet Sauvignon, Pinot Noir, Tannat, Pinotage, Ancellotta, Sangiovese;
Vinho branco: Chardonnay, Riesling
Itálico, Moscato Branco, Moscato Giallo, Trebbiano, Malvasia Bianca, Malvasia
de Candia, Sémillon, Peverella, Viognier, Sauvignon Blanc, Gewurztraminer;
Vinho espumante branco ou rosé: Chardonnay,
Pinot Noir, Riesling Itálico, Viognier. Somente método tradicional;
Vinho espumante moscatel branco ou
rosé: Moscato Branco, Moscato Giallo, Moscatel Nazareno, Moscato de Alexandria,
Malvasia de Candia, Malvasia Bianca.
Altos Montes:
Vinho
tinto: Cabernet Franc, Merlot, Cabernet Sauvignon, Pinot Noir, Ancellotta,
Refosco, Marselan, Tannat;
Vinho
branco: Riesling
Itálico, Malvasia de Candia, Chardonnay, Moscato Giallo, Sauvignon Blanc,
Gewurztraminer;
Vinho rosé: Pinot Noir, Merlot;
Vinho espumante branco ou rosé: Riesling
Itálico, Chardonnay, Pinot Noir, Trebbiano;
Para vinho espumante moscatel branco
ou rosé: Moscato Branco, Moscato Branco – clone R2, Malvasias, Moscato Giallo,
Moscato de Alexandria.
Outras variedades de Vitis Vinifera são aceitas, porém devem
compor, no máximo, 15% do corte.
Riesling Itálico.
Monte Belo do Sul:
Vinho tinto: Cabernet Franc, Merlot,
Cabernet Sauvignon e Tannat (mínimo de 85%);
Vinho branco: Riesling Itálico e
Chardonnay (mínimo de 85%);
Vinho espumante branco ou rosé: Riesling
Itálico (mínimo de 40%), Pinot Noir (mínimo de 30%), Chardonnay (máximo de 10%)
e Prosecco – Glera (máximo de 10%);
Vinho espumante moscatel branco ou
rosé: Moscato Branco, Moscato Giallo, Moscato de Alexandria, Moscato de
Hamburgo, Malvasia Branca, Malvasia de Cândia (mínimo de 70% de uvas Moscato).
Malvasia Branca.
Vale dos Vinhedos:
Vinho tinto: Merlot (cepa
principal), Cabernet Franc, Cabernet Sauvignon e Tannat. Varietal Merlot: Mínimo de 85% da variedade. Assemblage
Tinto: Mínimo de 60% de Merlot + corte com uso das demais variedades
autorizadas;
Vinho branco: Chardonnay (cepa
principal) e Riesling Itálico. Varietal Chardonnay:
Mínimo de 85% da variedade. Assemblage Branco: Mínimo de 60% de Chardonnay +
corte com uso da Riesling Itálico;
Vinho espumante branco ou rosé:
Chardonnay e/ou Pinot Noir (cepas principais), Riesling Itálico. Espumante: Mínimo de 60% de Chardonnay e/ou Pinot Noir.
Elaboração somente pelo Método Tradicional.
Merlot.
Seus Principais Produtores
Seguem nomes
de alguns dos mais renomados produtores da Serra Gaúcha:
DO Vale dos Vinhedos:
- Adega
Cavalleri
- Adega
de Vinhos Finos Dom Eliziário
- Angheben
Adega de Vinhos
- Casa
Valduga Complexo Enoturístico
- Cooperativa
Vinícola Aurora
- Famiglia
Tasca
- Gran
Legado
- Milantino
Vinhos Finos
- Miolo
Wine Group
- Peculiare
Vinhos Finos
- PIZZATO
Vinhas e Vinhos
- Terragnolo
Vinhos Finos
- Vallontano
Vinhos Nobres
- Vinhos
Don Laurindo
- Vinhos
Larentis
- Vinhos
Michelle Carraro
- Vinhos
Titton
- Vinícola
Calza
- Vinícola
Capoani
- Vinícola
Cavas do Vale
- Vinícola
Cave de Pedra
- Vinícola
Dom Cândido
- Vinícola
Torcello
- Vinícola
Toscana
- Vinícola
Almaúnica
- Vinícola
Boutique Lídio Carraro
IP Pinto Bandeira:
- Cave
Geisse;
- Vinhos
Don Giovanni;
- Vinhos
Pompéia;
- Vinícola
Valmarino;
- Vinícola
Terraças;
- Cooperativa
Vinícola Aurora.
IP Monte Belo do Sul:
- Famiglia
Tasca;
- Adega
da Serra;
- Vinícola
Calza;
- Megiolaro;
- Vinhos
Fae;
- Reginato;
- Casa
Ângelo Fantin;
- Vinícola
Armênio;
- Adega
Del Monte;
- Honório
Milani;
- Santa
Bárbara.
IP Altos Montes:
- Boscato;
- Casa
Venturini;
- Fabian;
- Fante;
- Luiz
Argenta;
- Mioranza;
- Nova
Aliança;
- Panizzon;
- Terrasul;
- Vinhos
Valdemiz;
- Viapiana.
Vinho Degustado: Casa
Valduga Premium Leopoldina Chardonnay 2012 (DO Vale dos Vinhedos)
Uma das
casas mais tradicionais do Vale dos Vinhedos, a Casa Valduga têm sua origem em
1875, com a vinda da família italiana Valduga ao Brasil. Vindos da cidade de
Rovereto, cultivaram as primeiras videiras no atual Vale dos Vinhedos. Hoje
gerida pelos irmãos Erielso, Juarez e João Valduga, a vinícola desponta, hoje,
como produtora de rótulos de elevada qualidade, reconhecidos em diversas
premiações nacionais e internacionais. Hoje, além da Serra Gaúcha, possuem
vinhedos na Campanha e Encruzilhada do Sul, também no Rio Grande do Sul.
O vinho varietal de Chardonnay avaliado tem seu nome ligado à principal via que cortava a região, à época
batizada de Via Leopoldina.
Análise Visual
O vinho
apresentou visual límpido, de média intensidade, borda incolor, núcleo amarelo
palha, com reflexos dourados.
Análise Olfativa
Os aromas
apresentaram alta intensidade. São primários, remetendo a frutas cítricas e
abacaxi, com notas florais marcantes.
Análise Gustativa
Seco, de
alta acidez, corpo intenso, com sabor marcante de frutas tropicais, alguma
untuosidade, álcool médio, persistência muito boa.
Considerações Finais
Elegante,
um pouquinho encorpado, suculento. Acompanha peixes grelhados e carne suína
(javali ou porco), bem como risotos “brancos”.
Pontuação: 91 FRP
Vinho Degustado: Miolo
Lote 43 2011 (DO Vale dos Vinhedos)
Um gigante
vinícola. Assim pode ser definido, dentro dos padrões relativos de “grandeza”
do mundo vinícola brasileiro, o Miolo Wine Group, que possui atualmente 6
projetos vitivinícolas no Brasil, e outros em parceria com vinícolas do Chile,
Argentina, Espanha e Itália. Sua origem remonta a 1897, quando Giuseppe Miolo,
italiano da cidade de Piombino Dese, começou a dedicar-se ao plantio de
videiras. No entanto, a comercialização de seus produtos começaria somente em
1990, com a produção de um varietal Merlot da região do Vale dos Vinhedos. É
uma das vinícolas que vêm apostando no potencial da região do Vale do Rio São
Francisco (a ser esmiuçada neste blog futuramente), de posicionamento
geográfico incomum para a produção de vinhos de qualidade, com o seu projeto
Ouro Verde.
O rótulo
analisado deve seu nome ao lote comprado por Giuseppe junto ao município de
Bento Gonçalves: é considerado o produto de melhor qualidade / valor agregado
da vinícola, só produzido em anos de safras de Merlot e Cabernet Sauvignon de
ótima qualidade (cepas integrantes do seu corte).
Análise Visual
Visual
límpido, de alta intensidade, borda rubi, núcleo rubi escuro.
Análise Olfativa
Aroma de boa qualidade, intenso,
secundário de frutas negras maduras, caramelo, madeira, tabaco, especiarias
Análise Gustativa
Seco, de média acidez, taninos
delicados, sabor de alta intensidade de frutas negras, tabaco, algo de especiarias,
alcool elevado, persistência alta.
Considerações Finais
Em franca
evolução, de nariz complexo, elegante e de boa robustez, deve atingir seu auge
em cerca de 3 ou 4 anos, porém já encontra-se bom para consumo. Acompanha
exemplarmente cordeiro assado, ossobuco, queijos duros e carne de pato.
Pontuação: 94 FRP
Vinho Degustado: Cave
Amadeu Elementos (IP Pinto Bandeira)
Um dos
maiores orgulhos da Serra Gaúcha (talvez o maior) é a qualidade indiscutível
dos espumantes ali produzidos. Tanto os “Brut” quanto aqueles feitos à base de
Moscatel são renomados e alcançam frequentemente distinções mundo afora. Um dos
grandes nomes, sem dúvida, é a vinícola Geisse, fundada em 1979 pelo enólogo
chileno Mario Geisse. Quando foi contratado pela Möet & Chandon para ser o
responsável pela sua filial brasileira, em 1976, percebeu que aquela região
possuía uma aptidão natural para a produção de espumantes. Hoje, Geisse é
responsável pelos espumantes mais prestigiosos do Brasil, e sua linha básica
Cave de Amadeu é uma boa porta de entrada para os excelentes produtos ali
feitos. Aqui avaliaremos seu varietal Moscatel.
Análise Visual
Visual
límpido, de baixa intensidade, borda incolor, núcleo amarelo palha com reflexos
esverdeados.
Análise Olfativa
Aroma de boa qualidade, intenso, primário,
remetendo a frutas cítricas, notas florais e toque de mel.
Análise Gustativa
Doce, de alta acidez, sabor de alta
intensidade de frutas cítricas e maduras, corpo entre leve e médio, álcool
leve, de alta persistência.
Considerações Finais
Elegante,
jovem, um pouquinho mais robusto que os Moscatéis habituais. Acompanha muito
bem sorvete de frutas vermelhas, salada de frutas, queijos de massa mole. Porém
é muito versátil.
Pontuação: 92 FRP
Fontes:
Info Escola:
Prefeitura de Bento Gonçalves:
Embrapa:
Uno
Chapecó:
Aprovale-RS:
Aprobelo (Associação dos Vitivinicultores de Monte Belo do
Sul):
Apromontes (Associação dos Produtores dos Vinhos dos Altos
Montes):
Asprovinho (Associação dos Produtores de Vinho de Pinto
Bandeira):
Adorei Fábio, acho que foi um dos melhores posts do seu blog. Gostei
ResponderExcluirAgradecemos a preferência, Cintia! Saúde, e bons vinhos!
ExcluirAgradecemos a preferência, Cintia! Saúde, e bons vinhos!
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