quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Vale do Douro






Quinta do Crasto.



            Entre as diversas regiões vitivinícolas do mundo, há aquelas que adquiriram notável reputação em muito pouco tempo, e outras que levaram séculos para tal. Entre as primeiras, temos casos notáveis como Mendoza, na Argentina, a qual deve seu enorme sucesso graças à excelente adaptação da casta Malbec em seus solos (atualmente, alguns produtores de sua terra de origem, em Cahors, no sudoeste francês – ler aqui – buscam inspiração em solos argentinos para os seus Malbecs), ou o Oregon, nos Estados Unidos, berço dos varietais de Pinot Noir mais próximos em qualidade e estilo dos gloriosos Borgonhas tintos (próximos, porém nunca iguais). Há, no entanto, aquelas que vivem as duas situações: desfrutam de um prestígio secular e, ao mesmo tempo, adquiriram ótima reputação em tempos recentes. Caso do Vale do Douro, em Portugal, emergente rota do enoturismo mundial, famoso secularmente pelos apreciados vinhos fortificados, e que vêm construindo fama recente com seus excepcionais vinhos tintos.


Sua História


            O nome Douro é de origem incerta: possivelmente deriva do termo celta dur (água) – os celtiberos, ramificação dos celtas habitantes da Gália que povoou a península Ibérica pré-ocupação romana, iniciaram o cultivo de vinhas na região. Outra vertente afirma que o nome do rio deriva do latim duris (duro), devido aos contornos  “duros” tortuosos cavados pelo estuário do rio. Há quem defenda que o nome deriva das margens do rio, o qual continha pequenas pedras as quais descobriu serem de ouro. De qualquer forma, o cultivo das vinhas na região é muito antigo, e ganhou grande impulso com a ocupação romana.





Lagar de vinho, do período de dominação romana na região.


            A despeito da invasão árabe (muçulmana) ocorrida na Península Ibérica (século VIII), a região permanece sob influência cristã, o que permitiu a manutenção da cultura vinhateira ali existente (o Islamismo proíbe o consumo de álcool). Uma cisão da Ordem Beneditina (fundada em Cluny, França), a Ordem Cistercense instala-se na região, impulsionando com técnicas sofisticadas a produção, que é escoada para as cidades de Porto e Gaia, na foz do rio. Surgem diversas cidades fortificadas produtoras de vinho, como Vila Flor, Ansiães, Lamego, Torre de Moncorvo, etc, algumas adquirindo boa fama que se estendeu por séculos (como exemplo, o cronista da época Rui Fernandes escreveria que os vinhos produzidos em Lamego eram “os mais excelentes vinhos e de mais dura que no reino se podem achar”).





A atual cidade de Lamego.

  

            Até o século XVIII a área plantada de Vitis Vinifera manteria-se inalterada, quando um novo produto regional obriga os produtores a expandir suas plantações ao longo do rio: o vinho do Porto. Sabe-se que por volta de 1675 já existia a expressão, a qual define o vinho que recebe a adição de aguardente em seu processo de fermentação, a fim de que adquirisse maior durabilidade e resistência às longas viagens marítimas o qual era submetido (os maiores compradores do produto eram a Grã-Bretanha e os Países Baixos). O vinho do Porto superara em exportação e preferência os seus concorrentes de Bordeaux (França), que sempre desfrutaram de enorme prestígio nas Ilhas Britânicas: o ápice deste “caso de amor” entre os dois países seria assinado em 1703, com o Tratado de Methuen, em que Portugal receberia toda a sorte de manufaturas inglesas, em troca do azeite e vinho do Porto lusitanos.


            No entanto, devido à “febre” do produto, não tardaram a surgir fraudes e falsificações, mesmo entre os principais produtores, segundo os ingleses: as exportações chegam a um ponto de estagnação, porém a área plantada da região não pára de crescer. Produtores mais sérios interpelam o governo português que então era exercido por Sebastião de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal. Este então cria a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, que gera a legislação que determinará as regras para cultivo e produção de vinho na região, assinada pelo marquês em 10 de Setembro de 1756. Portugal, assim, criara a primeira Denominação de Origem do mundo, o que não ocorreu sem incidentes (alguns graves) envolvendo o governo e alguns dos produtores, mas que ajudou a restabelecer a credibilidade da região.






Sebastião de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal (1699-1782).



            Em 1792 são concluídos os trabalhos de demolição do rochedo do Cachão da Valeira, o que permitiu que o rio Douro tornasse navegável até o seu trecho espanhol (Duero). Ainda assim, o trecho era perigoso e acidentes eram frequentes: em 1861 morre em um naufrágio o Barão de Forrester, inglês radicado em Portugal responsável por introduzir diversas melhorias na vinicultura nacional. Forrester foi um grande estudioso das pragas que afetam a vinha, em especial o oídio, então em expansão pela Europa. O oídio, porém, logo seria controlado, e uma nova praga, muito mais devastadora, chegava à região: a filoxera, pulgão que ataca as folhas e, em especial, as raízes da Vitis Vinifera, que já havia causado grandes estragos no sul da França, chegava ao Douro, porém de forma menos agressiva do que na maior parte da Europa. Seria debelada em fins do século XIX, com a utilização da enxertia de plantas européias com espécies americanas, imunes à praga (solução adotada até hoje, a única encontrada para impedir a ação do inseto).





Cachão da Valeira.



            Controladas as pragas que afetavam as suas videiras, a região conheceria, no entanto, um problema ainda mais devastador: a crise financeira. Falsificações tomam o mercado (as regras pombalinas estabelecidas cerca de 150 anos antes haviam sido abolidas) com preços bem inferiores aos legítimos Port Wines. Soma-se o custo para transporte do vinho (ainda fluvial) e a miséria castigaria a região por um bom tempo. Com a implantação de ferrovias na região, o transporte realizado pelos barcos “rabelos” entraria lentamente em declínio, vindo a findar-se nos anos 1960. Com o advento do governo ditatorial de João Franco, a partir de 1907, a região teve sua produção novamente regulamentada, norteada pelas regras criadas por Pombal. Houve, porém, alterações: as regras passavam a abranger também o Alto Douro (próximo à fronteira com a Espanha) e, entre outras modificações, a aguardente que seria adicionada aos vinhos deveria ter procedência de outras regiões portuguesas, o que gerou muita contestação. Um dos reflexos foi um aumento exponencial das exportações, por volta dos anos 1920, cujos resultados seriam igualados somente 50 anos depois.



            No entanto, a situação econômica da região permanecera crítica, o que gerou diversos distúrbios com motivação política na região. Comícios, motins, queima de aguardentes oriundas de outras regiões tornaram-se comuns. No entanto, o governo reprimira violentamente as revoltas, e criou novas regras para a comercialização do vinho do Porto: cria-se em 1926 o Entreposto de Vila Nova de Gaia, que funcionaria como armazém para envelhecimento dos vinhos de todos os produtores do Douro.





Vila Nova de Gaia, à época de sua inauguração.



Sessenta anos depois, em 1986, surge a Associação de Produtores Engarrafadores de Vinho do Porto, com o objetivo de permitir a exportação direta dos produtores, sem intermediações. A partir desta década, e através de grandes investimentos em Portugal (devido à sua entrada no Mercado Comum Europeu – hoje União Européia), as uvas viníferas plantadas no Douro, não encontradas em sua maior parte em nenhuma outra região do mundo, passam a ser objeto de estudos e melhoramentos por renomados enólogos e vinicultores internacionais, os quais seriam o embrião da cada vez mais onipresente produção de vinhos não-fortificados (em especial tintos) do vale do Douro: por sua vez, a tradicional produção de vinho do Porto vêm declinando na mesma proporção. Os vinhos do Douro, fortificados ou não, frequentemente são bem avaliados pela crítica especializada, colocando a região nos mesmos (altos) níveis das mais prestigiosas regiões vinícolas do mundo.




           

Sua Localização





Mapa vinícola do Vale do Douro e sua localização em território português.



            O Vale do Douro localiza-se ao norte de Portugal, delimitado ao norte pela região de Trás-os-Montes, ao sul pela região do Dão, a leste pela fronteira com a Espanha e a oeste pela região do Minho. Já a cidade do Porto, antigo escoadouro da produção de vinhos fortificados, encontra-se fora da região demarcada do vale, a oeste desta, delimitada a norte e a leste pelo Minho, ao sul pela Beira/Bairrada e a oeste pelo Oceano Atlântico.



Seu Clima e Solo





Vinhedos da Quinta do Vale Meão.

  

            A região é de macroclima mediterrânico: pode causar certa estranheza, uma vez que ela encontra-se relativamente próxima ao mar. No entanto, a barreira natural formada pelas Serras de Marão e de Montemuro bloqueiam os ventos oceânicos. As temperaturas possuem pouca variação em sua amplitude, girando entre 11,8°C e 16,5°C. No entanto, quanto mais a região adentra em direção à fronteira espanhola, o clima torna-se mais quente, devido à menor influência moderadora do Atlântico. As precipitações são raras, concentrando-se no outono e no inverno.


            Também exerce influência na baixa amplitude térmica o solo, predominantemente de xisto. Este tipo de solo é famoso pela sua capacidade de retenção de calor, o qual é “liberado” por ele no período noturno, amenizando o frio e auxiliando na maturação das uvas. Há também a presença de solos graníticos e de aluvião, em especial no Douro Superior.




Suas Sub-Regiões




Quinta do Vesúvio.


O Vale do Douro encontra-se subdividido em 3 sub-regiões, conforme abaixo:

  • Baixo Corgo (sub-região ocidental):  localizada a oeste, a área de plantio de Vitis Vinifera ocupa cerca de 14.000 hectares. Há cerca de 16.000 produtores: ou seja, cada produtor, posssui, em média menos de 1 hectare de vinhas;

  • Cima Corgo (sub-região central): a maior sub-região, com cerca de 19.000 hectares dedicados ao plantio de cepas viníferas. Aqui se localizam as “Quintas” (vinícolas) mais conhecidas; e

  • Douro Superior (sub-região oriental): a menor das sub-regiões, com área plantada de 8700 hectares. Quente e seca, encontra-se em franca expansão, e é berço de alguns dos melhores vinhos de Portugal.


     
Suas Castas


            Portugal certamente rivaliza com a Itália em relação ao posto de país com maior quantidade de cepas autóctones - originárias daquela região. Touriga Nacional, Touriga Francesa, Tinta Barroca, Tinto Cão, Bastardo, Malvasia, Verdelho, Rabigato, Donzelinho, Esgana Cão, Viosinho, Baga, Castelão... Destas, sem dúvida é a Touriga Nacional quem tem apresentado melhores resultados, em Portugal (especialmente no vizinho Dão e no Vale do Douro) e outras regiões vinícolas mundo afora.

            De bagas diminutas e de tamanho não-uniforme, a Touriga Nacional é uma cepa de maturação média, que dá vinhos de bom teor alcoólico, taninos tranqüilos e aromas de violeta. Envelhece bem e costuma compor, com a Tinta Roriz e Touriga Francesa/Tinta Barroca, os principais cortes tintos portugueses. Também é parte fundamental do corte dos vinhos fortificados do Porto.




Touriga Nacional.




            Também amplamente cultivada, a branca Malvasia não costuma tolerar temperaturas elevadas, motivo pelo qual sua presença é maior no Baixo Corgo. Também é particularmente sensível à podridão cinzenta e ao oídio. Dá origem a vinhos de acidez moderada e aromas e sabores delicados, porém sem muita complexidade.





Malvasia Fina.


            Além destas, predominam o cultivo das cepas Touriga Nacional, Touriga Francesa, Tinta Barroca, Tinto Cão (tintas), Malvasia, Verdelho, Rabigato, Donzelinho, Esgana Cão e Viosinho (brancas).



Seus Principais Produtores


            Seguem nomes de alguns dos principais produtores do Vale do Douro:

  • Quinta do Crasto;
  • Quinta do Vesúvio;
  • Quinta do Cachão;
  • Manzwine;
  • Quinta da Pacheca;
  • Quinta de Curvos;
  • Quinta do Noval;
  • Nierpoort;
  • Quinta Vale Meão;
  • Quinta do Vallado;
  • Taylor’s;
  • Quinta dos Murças (Esporão);
  • Graham’s;
  • Poças Júnior;
  • Sandeman;
  • Casa Ferreirinha;
  • Quinta de Azevedo;
  • Porto Ferreira.




Vinhos Degustados


            Recentemente o Blog O Mundo e o Vinho participou do lançamento da nova linha das vinícolas Quinta da Pacheca e Quinta de Curvos, realizado na cidade de São Paulo/SP na data 25/10/2016 no show room da importadora Lusitano Import. O espaço não poderia ser mais adequado para o lançamento: surgida em 2001 pelas mãos e esforço tenaz de Fernando e Etelvino Rodrigues, a Lusitano Import, embora traga vinhos e produtos das mais diversas procedências, sempre teve grande enfoque nos vinhos e produtos portugueses, influência certamente herdada de Etelvino, imigrante português.






Fernando Rodrigues, responsável pela Lusitano Import, e este blogueiro que vos escreve, no evento realizado em 25/10/2016.








Evento de lançamento dos novos vinhos da Quinta da Pacheca e Quinta de Curvos – São Paulo – 25/10/2016.


            Trazidos pela ÉDouro através do sommelier Marcelo Fonseca, os rótulos degustados no evento apresentaram ótimo nível de qualidade e alguns serão detalhados, juntamente com outros vinhos degustados pelo Blog, todos oriundos do Vale do Douro.




Vinho Degustado: Crasto 2013 (DOC Douro)






Centenária propriedade do Douro, a Quinta do Crasto pertence à família Roquette. Seu nome deriva do latim crastum, que significa “forte romano”. Parece haver atividade vitivinícola na área da propriedade desde 1615: sempre esteve entre as mais importantes “Quintas” do vale. Até a década de 1980, a vinícola sempre se notabilizara pelos seus vinhos fortificados: com os Roquette, há uma mudança em seu perfil, no sentido de expandir suas vinhas e na produção de vinhos não-fortificados dentro da legislação Douro DOC. O vinho degustado é um corte de três variedades brancas: Rabigato, Gouveio e Roupeiro. Ao vinho:


Análise Visual

Visual límpido, de baixa para média intensidade, borda incolor, núcleo palha, com belos reflexos esverdeados;


Análise Olfativa

Aromas primários, de média intensidade, pendendo para o cítrico, com maracujá e notas bem minerais;

Análise Gustativa

Seco, de alta acidez, sabor notavelmente remetendo a mexerica e algo de limão, corpo com certa intensidade, álcool discreto, persistência muito boa e final alongado, deixando retrogosto que remete a abacaxi.


Considerações Finais

            Saboroso, refrescante, de boa presença: uma boa compra. Funciona muito bem como aperitivo e acompanhamento para porções de peixes e frutos do mar, bem como truta grelhada com alcaparras.


Pontuação: 90 FRP






Vinho Degustado: Manz Douro 2009 (DOC Douro)




A Manz Wine foi fundada em 2004, com a vinda de André Manz para a vila de Cheleiros. A princípio sem pretensões vitivinícolas na região, a família logo se encantara com a região e seu passado ligado ao vinho e iniciou estudos para a produção de seu vinho próprio: em um dos pomares da propriedade, a princípio repleto da cepa Castelões, típica da região, André identificara uma cepa branca, a qual até mesmo os demais enólogos envolvidos no projeto tiveram dificuldade em identificar: era a casta Jampal, quase extinta em Portugal. Mesmo desaconselhado a tal, André investiu na casta e obteve resultados surpreendentes, o que estimulou a sua pesquisa por cepas autóctones e obscuras, obtendo sempre bons vinhos. O rótulo degustado é um assemblage das tradicionais Touriga Nacional e Tinta Roriz. Ao vinho:


Análise Visual:

Límpido e de alta intensidade, apresentou-se rubi claro com tons violáceos em sua borda e rubi escuro em seu núcleo;


Análise Olfativa:

Aromas primários e de média intensidade, contendo o marcante floral da Touriga Nacional, boa fruta negra e algo de especiarias;


Análise Gustativa:

Seco, de média acidez e taninos firmes, apresenta alta intensidade em seu sabor, que remete às frutas e especiarias citadas. Médio corpo, álcool médio para alto, persistência média para alta.


Considerações Finais:

            Cheio, alcoólico, suculento: a evoluir por mais uns 4 anos. Leitão, massas regadas a molhos vermelhos são ótimas companhias para este belo vinho.


Pontuação: 91 FRP





Vinho Degustado: Quinta da Pacheca Superior Tinto 2013 (DOC Douro)





A Quinta da Pacheca foi fundada em 1738, e foi a primeira propriedade da região a engarrafar vinhos da sua marca. Até 1903, tratava-se de um conjunto de vinhas adquiridas de conventos vizinhos: nesse ano, todas as terras foram adquiridas por Dom José Freire de Serpa Pimentel, que era proprietário também da Quinta de Vale de Abraão, utilizada como ponto de lazer para a classe aristocrática da época. No ano seguinte Dom José inicia uma verdadeira revolução: na disposição dos vinhedos e na infraestrutura para vinificação, em especial nos imponentes lagares, até hoje utilizados para vinificação. Adquirida em 2012 por empresários portugueses radicados na França, a vinícola mantém seu caráter inventivo, apostando também no enoturismo na emergente região do Vale do Douro. O rótulo apresentado é um corte “clássico” português das cepas tintas Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca e Tinto Cão. Ao vinho:


Análise Visual:

Límpido e de média para alta intensidade, apresentou cor rubi-clara em sua borda e um belo rubi escuro em seu núcleo;


Análise Olfativa:

Aromas de ótima qualidade, de intensidade média para alta, secundários, contendo um forte caramelo e fruta compotada;


Análise Gustativa:

            Seco, de acidez e taninos médios, sabor equilibrado, com um bom defumado e a fruta compotada se fazendo presente. Belo corpo, bem alcoólico: boa persistência.


Considerações Finais:

            Típico em muitos sentidos, elegante e com um bom caminho pela frente: ao menos 5 anos de guarda. Carnes encorpadas e massas são sugestões de acompanhamento.


Pontuação: 92 FRP





Vinho Degustado: Porto Tawny – Manoel Poças Jr.






Poças Júnior é um grande e conceituado produtor lusitano, estabelecido em Vila Nova de Gaia desde 1918, quando o patriarca Manoel Domingues estabeleceu-se no local. Com a família participando ativamente dos negócios do vinho, e possuindo 3 quintas no Vale do Douro, a Poças tornou-se um dos mais renomados produtores durienses. O corte de seu ótimo fortificado “Tawny” contém as cepas Tinta Barroca, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Touriga Franca e Tinto Cão. Ao vinho:


Análise Visual:

Límpido, alta intensidade, borda rubi com sinais evoluídos, núcleo rubi escuro, profundo;


Análise Olfativa:

Aromas de boa qualidade, de alta intensidade, delicioso, contendo frutas secas (nitidamente uva passa) e algo de tostado e caramelo.


Análise Gustativa:

            Doce, baixa a média acidez, taninos discretos, intensidade do sabor alta, remetendo às já citadas frutas secas e notas de caramelo, álcool naturalmente alto, corpo de médio para intenso e de grande persistência.


Considerações Finais:

            Robusto, em envelhecimento, saboroso. Recomendável com queijo gorgonzola ou sorvete de chocolate meio amargo.


Pontuação: 91 FRP











Fontes:

Quinta da Pacheca:
Sogrape Vinhos:
História com História:
Poças Jr.:

Wikipedia: