Domaine de Papolle,
tradicional vinícola da Gasconha.
Bordeaux
é, talvez, a região vinícola mais afamada e prestigiosa da França e do mundo. A
fama foi construída ao longo dos séculos, em parte auxiliada pelas potências
mercantes que ali compravam seus vinhos – e mesmo adquirindo lotes de terra e
criando seus produtos – e, claro, ao terroir
ali existente e à sensibilidade dos produtores, extraindo o máximo de qualidade
de cada safra. Também podemos citar uma “jogada de marketing” dos proprietários
da região, mas é um assunto que merece um post à parte.
Se
a França pudesse ser comparada a um bolo, certamente teríamos 3 “cerejas” – ou
uvas - em seu topo, a saber: Bordeaux, Borgonha e Champagne. E, sem dúvida,
teríamos um “coadjuvante” digno ao redor da cereja bordalesa: a Gasconha e o sudoeste
francês.
Sua História
A França possui uma história
riquíssima, e certamente a Gasconha e Aquitânia têm muito a nos contar.
Habitada desde antes da ocupação romana da região pelos aquitanos, população
“bárbara” que falava um idioma próximo ao atual basco. Ocupavam uma área que
abrangia desde a margem esquerda do Rio Garona (Garonne) até os Pireneus.
Mapa do Império Romano do Ocidente. A região da Aquitânia encontra-se em
verde.
Por volta de
50 a.C.,
a região foi conquistada pelas tropas de Júlio César. Foi batizada de
Aquitânia, cuja origem é incerta: teorias apontam para o termo latim aqua, em alusão aos diversos rios que
descem dos montes Pireneus em direção à região. Porém, os romanos chamavam
algumas das tribos que também viviam na região de ausci, corruptela do nome basco eusk
para a referida tribo, o que pode ter dado origem ao nome da então nova
província. O imperador seguinte, Augusto, criou em 27 a.C. a província da Gália-Aquitânia,
de maiores dimensões por abranger até o vale do rio Loire, habitada pelos
recém-conquistados gauleses.
Com os
romanos, veio a vitivinicultura. Há registros históricos do século I d.C. da
existência de villas – grandes
propriedades pertencentes aos mais ilustres cidadãos romanos – com barris de
cerâmica para armazenamento dos vinhos ali produzidos.
Mais tarde,
em 297, com a reforma administrativa promovida pelo imperador Diocleciano, a
Gália-Aquitânia foi dividida em 3 províncias: o território ao sul do rio Garona
foi re-batizada com o nome de Novempopulânia – “terra das nove tribos” e os
demais, em Aquitânia I e II. A Novempopulânia correspondia, a grosso modo, à
atual Gasconha.
Villa romana, localizada nas proximidades de Saint-Mézard, condado de Gers,
onde foram localizados barris para armazenamento de vinhos.
Poucas
décadas mais tarde, o Império Romano do Ocidente começou a sofrer severamente
com as incursões dos povos ditos “bárbaros” aos seus domínios. Com a
Novempopulânia não foi diferente: em 407, a região foi tomada pelos vândalos e,
cerca de 8 anos depois, pelos visigodos, que a incorporaram ao seu reino.
Domínio este que perduraria até o ano 507 quando os francos tomaram a região,
obrigando a fuga visigótica para a península Ibérica. As inquietações na
região, porém, não cessaram, devido à distância da mesma em relação ao centro
administrativo do Reino Franco e relativa dificuldade para mantê-la sob
controle. Assim sendo, os vascões, ramo
genealógico dos bascos da Espanha, tomaram o sudoeste francês e o mantiveram em
sua posse por quase toda a Alta Idade Média. O nome atual da região deriva da
“latinização” do nome Vascônia.
Em
842 aportam os primeiros navios normandos – vikings
– na região, que logo é conquistada, situação que perduraria até 982, quando
foram expulsos pelos exércitos da própria região. Incapaz, porém, de garantir a
unidade dos territórios, o processo de feudalização tem inicio: proliferam-se
as propriedades auto-suficientes.
Em
1122, nascia na região Eleanor - ou Leonor, filha de Guilherme X, duque da
Aquitânia e Gasconha. Eleanor tornar-se-ia herdeira do ducado e de outras
regiões do que hoje é a França, as quais eram de posse de seu pai: tornara-se,
aos 15 anos, a noiva mais desejada do reino de França. Escolheu como seu marido
o rei Luis VII, vindo a casar-se em 1137 na catedral de Bordeaux.
Representação do casamento de Eleanor de Aquitânia e
Luís VII em 1137.
Mulher
de forte personalidade, Eleanor estimulou e auxiliou o marido no preparativo e
mesmo participando da Segunda Cruzada contra os muçulmanos. Porém, durante a
Cruzada, começam os desentendimentos quanto ao objetivo do exército francês no
Oriente Médio e, algum tempo depois, o casamento seria anulado por suposta
consangüinidade. Recuperada a “independência” da região da Gasconha e
Aquitânia, porém por pouco tempo: no mesmo ano da separação, Eleanor casou-se
com Henrique II, inglês da dinastia dos Plantagenetas que viria a tornar-se rei
da Inglaterra. Eleanor, portanto, foi em sua vida rainha tanto da França quanto
da Inglaterra. Tornou-se mãe dos futuros reis ingleses Ricardo Coração de Leão
e João sem Terra. Separaram-se ao final da década de 1160, quando Eleanor
retomou o ducado. No entanto, instigou seus filhos mais velhos a lutarem contra
Henrique II, que a encarcerou por 16 anos, a partir de 1173. Libertada em 1189
com a ascensão de seu filho, Ricardo, ao trono, tornou-se regente a Inglaterra
até a sua morte, não mais regressando à Gasconha/Aquitânia.
À
época, a viticultura já constituía a principal atividade agrícola da região. No
entanto, não era voltada exclusivamente para a produção de vinho: desde o tempo
dos romanos, a Gasconha era muito conhecida pelo Armagnac, aguardente vínica de
alto teor alcoólico, amplamente utilizada na Idade Média como remédio durante
as severas epidemias do período. As uvas predominantes então na região eram a
Ugni Blanc e a Colombard, bastante apropriadas para vinhos de boa acidez e para
destilação.
Colombard.
Os
anos se passaram, com a região já incorporada ao reino de França, porém com
fortes influências da cultura basca. Seus vinhos eram muito apreciados, em
especial os produzidos em Cahors e, graças ao matrimônio de Eleanor e Henrique
II, o produto da região conquistara o mercado britânico. No entanto, a região
vizinha de Bordeaux, que gozava de enorme prestígio junto ao seu principal
mercado – também os ingleses – pressionaram a Coroa inglesa a taxar pesadamente
os demais vinhos produzidos no país, em especial os da Gasconha. Estes, além
dos tributos, somente poderiam ser comercializados com os ingleses após toda a
produção de Bordeaux ser inteiramente comercializada. Tais privilégios somente
seriam revogados pelo Ministro das Finanças de Luis XVI, Jacques Turgot, em
1776
Após a
Revolução Francesa e as Guerras Napoleônicas, a produção vinícola regional
alcançara o seu apogeu, com mais de 50 mil hectares plantados: a região
resistira bem às ondas de pragas que assolaram em particular o sul da França em
meados do século XIX, até a chegada da filoxera, pulgão oriundo da América do
Norte cuja chegada à Europa provavelmente via Vale do Rhône devastou as
plantações da Gasconha. A situação foi particularmente dramática em Cahors, tradicional
produtora de tintos a base de Malbec, cepa muito vulnerável à praga.
Videira atacada pela
filoxera.
Com a
descoberta da utilização de porta-enxertos de videiras americanas para o
plantio das frágeis variedades européias na década de 1870, o problema
ocasionado pela filoxera foi debelado – exceto no caso da Malbec, em que foram
necessários mais 70 anos para a identificação de um clone resistente e que se
adaptasse bem à enxertia. Um século depois, surgem as primeiras AOCs,
regulamentando de forma segmentada as principais sub-regiões do sudoeste
francês.
Sua Localização
Mapa da França, com a
região da Aquitânia destacada em laranja.
A
Aquitânia, região administrativa no sudoeste francês, é delimitada fisicamente
a oeste pelo Oceano Atlântico, ao sul pela fronteira com a Espanha – montes
Pireneus – a leste pelas regiões do Midi-Pyrénées – que, em termos de história
e produção vinícola, está intimamente ligada a Aquitânia - e Limousin e ao
norte pelo rio Garona/Dordonha.
Mapa vitivinícola da
Gasconha.
A Gasconha
vinícola propriamente dita localiza-se na porção mais meridional da Aquitânia,
próxima aos Pireneus. Suas principais cidades são Toulouse, Pau, Bayonne,
Biarritz e Bergerac.
Seu Clima e Solo
A região possui,
assim como Bordeaux, clima predominantemente marítimo, de forte influência atlântica,
porém com influências continentais a leste. A primavera é bastante chuvosa,
porém as demais estações são bem ensolaradas.
O solo da
região é de aluvião, principalmente, embora seja possível encontrar áreas com
composição também argilosa ou arenosa.
Dadas as
características de clima, solo e relevo, bem como em relação a agricultura
praticada, a Gasconha em particular é conhecida por alguns como a “Toscana da
França”.
Suas Sub-Regiões
Domaine du Tariquet.
O Sudoeste
francês possui um emaranhado de sub-regiões, as quais são responsáveis pela
produção de bons vinhos tintos, brancos – secos ou doces – e rosados,
principalmente. Seguem as principais denominações:
- Ariège IGP: talvez uma das mais
conhecidas IGPs francesas, localiza-se aos pés dos Pireneus, na fronteira com
Andorra e Espanha. Produção majoritária de tintos, e não há utilização de cepas
autóctones;
- Aveyron IGP: localizada no centro do planalto de Aveyron, é um
mosaico de influências macroclimáticas: a norte e a leste, o continental; ao
sul, influência mediterrânea e, a oeste, marítima. Produção predominantemente
tinta;
- Comté Tolosan IGP: grande IGP, próxima a Toulouse, produz mais de 200.000 hectolitros de vinho
anualmente. Aqui há um equilíbrio no percentual representativo de cada estilo
de vinho produzido. Além dos tintos, brancos e rosados, também são produzidos
espumantes;
- Côtes de Gascogne IGP:
maior IGP – Indicação Geográfica de Procedência – da região, de produção
majoritariamente de vinhos brancos e legislação mais branda para a vinificação.
75% de sua produção é exportada, composta majoritariamente de vinhos tintos,
embora sejam produzidos brancos e rosados também, bem como o famoso destilado
de aguardente vínica Armagnac;
- Côtes de Bergerac IGP: esta IGP localiza-se
ao longo do curso do rio Dordonha. Seus vinhos – tintos e brancos – são famosos
desde a Idade Média, e foram os que mais sofreram com as pesadas taxações
impostas pelos ingleses e bordaleses ao produto francês não oriundo de
Bordeaux;
- Côtes du Lot IGP: de relevo bastante variado, o que se reflete no solo e nos
vinhos produzidos, esta IGP localiza-se ao norte da região. Terra natal da cepa
tinta Malbec;
- Côtes du Tarn IGP: cortada pelo rio Tarn, esta IGP compreende cerca de 400
produtores que conciliam métodos tradicionais e modernos na produção de seus
vinhos;
- Brulhois AOP: à margem esquerda do rio Garona, esta AOP é conhecida pelos tânicos e
robustos vinhos tintos produzidos, com boa aptidão para a guarda. Também são
produzidos rosados;
- Cahors AOP:
talvez a mais conhecida AOP de todo o sudoeste francês, Cahors está incrustada
na IGP Côtes du Lot e é o berço da cepa tinta Malbec, hoje de fama mais
atrelada à Argentina do que à própria terra de origem. Os vinhos devem ter um
percentual mínimo de 70% de Malbec e são sempre tintos;
- Coteaux du Quercy AOP: se em Cahors a Malbec reina no corte tinto, em Coteaux du
Quercy a cepa Cabernet Franc deve estar presente em no mínimo 40% do
assemblage. Eqüidistante do Oceano Atlântico e do Mar Mediterrâneo, sofre
também influência continental. Conhecida por sua gastronomia, baseada em
diversos preparos do pato;
- Fronton AOP:
o preferido de diversos nobres e cavaleiros franceses nos tempos medievais, o
vinho aqui produzido concilia a vivacidade com boa estrutura de forma
impecável. Uma das responsáveis, talvez, seja a cepa tinta Négrette, cepa
autóctone que não cresce em nenhum outro lugar do mundo. Produz principalmente
tintos, mas também rosados;
- Gaillac AOP:
inserida dentro da IGP Côtes du Tarn, possui alguns dos vinhedos mais antigos
da França. Talvez a região do sudoeste francês com maior diversidade de cepas
autóctones e estilos de vinhos;
- Irouléguy AOP: apelação situada no “País Basco”, quase desapareceu durante o século
XX, porém foi recuperada nos anos 1950. Produz vinhos únicos, de estilo quase
inimitável;
- Jurançon AOP: situada aos pés dos Pireneus, produz unicamente vinhos brancos em dois
estilos: um seco e um doce muito celebrado na Europa. Região que sofre
constantemente com as geadas na primavera, o que orienta o treinamento da
videira para o alto;
- Madiran AOP:
tradicional produtora de tintos da cepa Tannat – em cortes com Cabernet
Sauvignon e/ou Cabernet Franc, ou varietal – tem orientado sua produção para
vinhos mais jovens, frutados, em paralelo aos conhecidos tintos robustos, texturizados
e de boa guarda;
- Marcillac AOP: esta apelação, localizada no extremo leste do sudoeste francês, dedica
seus esforços quase que exclusivamente a tintos a base da cepa autóctone Fer
Servadou. São vinhos tintos leves, rústicos, com notas de especiarias e taninos
suaves;
- Monbazillac AOP: conhecida apelação, famosa pela produção de brancos doces, alguns
comparáveis aos famosos Sauternes de Bordeaux, porém de preços mais acessíveis.
Também produz tintos;
- Pacherenc du Vic-Bilh AOP: “irmã” branca da AOP Madiran, próxima tanto do Oceano
Atlântico quando dos Pireneus. Produtora de brancos secos e doces;
- Saint Mont AOP: no coração da região,
esta apelação compreende uma área que é objeto de cultivo de videiras desde o
século XI. Os vinhedos são antigos, podendo chegar aos 150 anos. Seus
produtores utilizam princípios modernos, voltados para o manejo sustentável das
vinhas. O resultado são vinhos ao mesmo tempo tradicionais e saborosos. Produz
tintos, brancos e rosados;
- Tursan AOP: produz vinhos brancos,
tintos e rosados. Os brancos possuem em seu assemblage a autóctone Baroque,
muito aromática.
Suas Castas
A
comparação com países como Portugal e Itália pode ser injusta, mas pode-se
afirmar que o sudoeste da França é a região do país com a maior diversidade de
castas, brancas ou tintas. Há espaço para as cepas tradicionais, em especial
aquelas cultivadas em Bordeaux, mas os melhores vinhos aqui produzidos são de
cepas plantadas em mais um outro lugar no mundo, ou mesmo em mais nenhum, como
a tinta Négrette, cultivada somente na AOP Fronton.
Négrette.
Do lado das
cepas brancas, temos a também autóctone Baroque – também chamada de Barroque –
cultivada quase que exclusivamente na AOP Tursan. Supostamente aparentada com a
famosa Sauvignon Blanc, apresenta aromas muito semelhantes a esta, e dá origem
a vinhos cheios, encorpados e alcoólicos.
Baroque.
Contudo,
uma das cepas mais bem sucedidas da região é a Ugni Blanc, utilizada na
produção de vinhos brancos e parte essencial do Armagnac – e também do seu
“rival” Cognac. Cepa originária da Itália, onde é conhecida como Trebbiano e
muito próxima da italiana Garganega, também recebe o nome de Syrah Branca.
Considerada por muitos a uva de maior rendimento do mundo, dá origem a vinhos
ácidos e jovens, porém seu nome está mais relacionado à produção de destilados.
Ugni Blanc.
Seus Principais Produtores
Seguem
nomes de alguns dos mais renomados produtores do Sudoeste Francês:
- Tour
des Gendres;
- Tirecul
La Gravière;
- Château
La Jaubertie;
- Domaine
de l’Herré;
- Cocumont;
- Beaupuy;
- Primo
Palatum;
- Château
de Cèdre;
- Château
de Lagrezette;
- Rigal;
- Château
Lamartine;
- La Cave de Labastide de Lévis;
- Château Montus;
- Château d’Aydie;
- Clos Uroulat;
- Château Jolys;
- Château Bouscassé;
- Union Plaimont;
- Château de Bachen.
Vinho
Degustado: La Galope Rosé 2013 (IGP Côtes de Gascogne)
A Domaine
de l´Herré localiza-se no coração da Gasconha. Criada em 1974, seus 130 de
hectares são dedicados principalmente ao cultivo de cepas brancas como
Chardonnay, Sauvignon Blanc, Colombard e Gros Manseng. No entanto, há uma
significante produção de rosados, baseados em um assemblage de Cabernet
Sauvignon e Merlot, como no caso do vinho avaliado. Utiliza-se de preceitos
biodinâmicos na produção de seus vinhos, sempre muito aromáticos e vivazes. Ao
vinho:
Análise Visual
Visual límpido, com coloração de
baixa intensidade. Sua borda é translúcida, e o núcleo, laranja com tons
acobreados;
Análise Olfativa
Aroma de média intensidade, muito
agradável, primários. Fruta branca, melão, toques florais, mel. Muito fresco;
Análise Gustativa
Seco, de média acidez, sabor de
média intensidade contendo mel, fruta branca, toques cítricos. Corpo
equilibrado, álcool baixo, persistência na boca de média para baixa.
Considerações Finais
Muito vivo, de boa tipicidade:
pronto para beber. Peixes brancos, filé de aves grelhadas, ostras ou mesmo como
aperitivo “solo” são sugestões de harmonização.
Pontuação: 90 FRP
Vinho Degustado: Les Chaix Beaucarois
2009 (AOP Monbazillac)
A Les Chaix
Beaucarois é uma tradicional produtora de vinhos brancos de sobremesa da AOP
Monbazillac, de boa relação custo/qualidade. Foi adquirida em 2002 pelo grupo
francês Marie Brizard, de Bordeaux e este, em acordo com o grupo Casino –
representado no Brasil pela rede Pão de Açúcar – incluiu na linha “Club des
Sommeliers” da citada rede de mercados o seu vinho doce de sobremesa,
carro-chefe da vinícola. O corte, conforme legislação da AOP Monbazillac,
contempla as cepas brancas Sauvignon Blanc e Sémillon. Ao vinho:
Análise Visual
Visual límpido, com coloração de alta
intensidade. Sua borda é translúcida, e o núcleo, de intenso dourado;
Análise Olfativa
Aroma de alta intensidade, primário.
Mel, frutas tropicais e casca de laranja em profusão;
Análise Gustativa
Doce, de média acidez, sabor de alta
intensidade contendo mel e maracujá, notas cítricas. Corpo médio, álcool médio
e de ótima persistência.
Considerações Finais
Doce, untuoso, delicado. Boa
tipicidade: pronto para beber. Sorvete de creme, chocolate amargo e creme
brulée são sugestões de harmonização.
Pontuação: 91 FRP
Fontes:
Wines of Southwest France:
Revista Adega:
LAROUSSE, Larousse do
Vinho, 2007. Larousse do Brasil.